sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Wing Cooler - Nosso Novo Xodozinho

Buenas!

Pra não ficar muito desatualizado, quero mostrar uma recente aquisição que por muitos pode ser chamada de "frescura", mas é na verdade um equipamento muito útil.

Essa Wing Cooler é um conjunto que engloba em um único produto Cooler, mesa e bancos.

Ocupa quese o mesmo espaço que um isopor médio.

Conserva os alimentos gelados por até 14 horas, com apenas 1kg de gelo.

No nosso acampamento de Tapes/RS, sentimos falta de uma mesa pra fazer as refeições. Fazendo as refeições no chão acabavamos atraíndo as formigas. E fora que tinhamos que toda hora comprar gelo pro isopor.

Esse equipamento veio como a salvação da lavoura, pq além do cooler e da mesa, que abre nos dois lados, comporta ainda dois bancos.

Seguem as fotos e a recomendação pra quem está pensando em adquirir uma mesa com banquinhos e de quebra um cooler!



Grande Abraço!


quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Tapes/RS - Um Grande Começo!


Pegamos a estrada perto das 12hs, rumo a Tapes/RS que é uma cidade banhada pela lagoa dos patos (a maior do Brasil e a segunda maior da América Latina) e atrai muitos turistas, campistas e esportistas. A previsão era de chuva pra todo o fim de semana e chegamos em Tapes abaixo de um toró. A idéia inicial era de irmos de ônibus, mas devido a previsão (que se confirmou) decidimos, junto com o nosso amigo Adriano, ir de carro. Chegando lá, fomos ao camping União, que estava lotado. A esta altura a chuva ja tinha amenizado um pouco, mas continuava impiedosa. Acertamos tudo na recepção e fomos a procura de um lugar para montar nosso acampamento. Podemos dizer que o camping era dividido em três áreas: Ribeirinha, que ficava de frente para a lagoa e logo foi descartada, pois se continuasse chovendo o vento e os mosquitos não nos deixariam em paz; Centro, onde se concentrava a muvuca, muita gente aglomerada e zueira, que também foi descartada pq nós decidimos acampar justamente para procurar paz e sossego; e finalmente o Ruralito, que era a zona mais arborizada e tranquila do camping, sendo nesta onde sob uma chuva insistente montamos nosso acampamento.


Bom, depois de montadas as barracas era a hora de fazer funcionar o fogareiro e esquentar uma água pra mandar um chimarrão e aquecer a gurizada. Muito fácil e rápido o manuseio e o desemprnho deste fogareiro e está totalmente aprovado e recomendado!


Depois secos e aquecidos com a ajuda do mate, o Adriano foi ao banheiro e voltou com uma péssima notícia: não havia chuveiros quentes, pelo menos no masculino. Lá fui eu pro banho frio e voltei com uma descoberta que o Adriano ja havia cantado a pedra: se depois do banho quente você sai na rua e sente um friozinho, depois do banho frio você se esquenta!
Bom, depois de secos, aquecidos e de cabeça fria, começamos a repensar o layout do nosso acampamento. Primeiro colocamos uma lona por baixo das barracas, depois tiramos esta lona de baixo e colocamos por cima das barracas para termos uma área de transito e para não precisarmos fazer as refeições dentro das barracas, ja que isto atrairia os tão indesejáveis insetos. Mais tarde vimos que mesmo assim algumas formigas entraram e fizeram um pequeno estrago em mim e na Anali.


A noite a chuva resolveu dar uma trégua e fizemos nossa primeira refeição e talvez a mais popular entre os campistas, montanhistas e mochileiros do mundo todo: Macarrão instantâneo (Cup Noodles). Fomos dormir e consiguimos desfrutar da tranquilidade do lugar. Ja de manhã, não consegui dormir até muito tarde e levantei pelas 6:30 pra botar a água pra esquentar pro chimarrão e pro café.


Graças a Deus a chuva só se apresentou no sábado, dia em que chegamos. No domingo ficou um dia nublado e os outros dias foram todos de sol.
No domingo ficamos acertando os detalhes do acampamento, o que é normal quando não se tem experiência alguma, e acabamos não saindo muito da volta. Tinhamos levado os sacos de dormir e um colchão inflável e como o Adriano não tinha levado nem as cobertas, cedemos o colchão pra ele. O brabo foi que na madrugada de domingo pra segunda, fez um frio de renguear cusco lá pelas 3hs da manhã. Anali e eu passamos um pouco de frio, mas conseguimos aguentar só com os sacos de dormir, ja o Adriano estava só com o colchão e teve que colocar todas as roupas de frio que ele havia levado, junto com meias, uma canga de praia que a Anali emprestou pra ele, casaco e toalha de banho pra não encarangar de frio! Daí, só um chimarãozito pra esquentar enquanto o café não ficava pronto.


Quando o sol veio com tudo fomos conhecer a logoa e nos deparamos com uma bela paisagem, muito convidativa ao banho.



Depois do banho, voltamos para o acampamento e seguimos o ritual banho - almoço - dormidinha revigorante.
Conhecemos vizinho bacanas e fomos todos assitir os desfiles de carnaval no centro de Tapes, menos o Adriano que tava tri cansado.
No dia seguinte tivemos que solicitar o apoio logístico do Pai do Adriano, Sr. Claudio, que foi passar uma semaninha pescando na casa do irmão em Tapes também, para levar uns edredons para que ninguém corresse o risco de ficar congelado em alguma madrugada!
Bom, os outros dias foram de pesca, caipirinha, chimarrão, conversas e boas risadas. Aproveitamos muito e fica a dica pra quem quiser aproveitar tudo o que a natureza de Tapes tem pra oferecer!
Só pra constar, como armamos nosso acampamento bem perto do mato, ficamos meio receosos com a possibilidade de ter que repelir algum bicho xarope, o que não aconteceu tirando algumas aranhas, formigas e mosquitos. O que me deixou meio assim e fica de alerta pra todos que gostam destas áreas mais "nativas" é que no desarmar a barraca, sairam dois escorpiões pretos debaixo dela. Sabe-se que o veneno desses bichos não chega a matar, mas da uma série de problemas desde reações alérgicas até dores horríveis pelo corpo. Nas áreas mais nativas, somos nós que estamos invadindo o espaço dos animais.






É este contexto que muitos campistas procuram quando partem com suas mochilas e barracas nas costas rumo aos acampamentos.


Grande Abraço!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Chimarrão...Ah, O Chimarrão!

Bom, quando se fala em gaúcho logo associa-se o chimarrão! Como como o nome do blog refere chimarrão, observando isso, meu amigo Marco me solicitou um post esclarecedor sobre o dito!
O chimarrão ou mate (são a mesma coisa) pode ser tomado de três maneiras, em relação à companhia: o mate solito (isoladamente); o mate de parceria (uma companheira ou companheiro) e, finalmente, em roda de mate (em grupo).


O MATE SOLITO O homem que não precisa de estímulo maior para matear, que sua vontade; no geral, é o verdadeiro mateador.


O MATE DE PARCERIA A pessoa espera por um ou dois companheiros a fim de motivar o mate, pois não gosta de matear sozinha.


RODA DE MATE É na roda de mate que esta tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem distinção de raça, credo, cor ou posse material (o homem vale pelos seus atos). Irmanados dentro deste clima de respeito, o mate vai integrando os homens numa trança de usos e costumes, que floresce na intimidade gaúcha.



A ÁGUA PARA PREPARAR O MATE A temperatura da água para preparar o mate nunca deve estar muito quente, pois pode queimar a erva, dando um gosto desagradável ao mate e lavando rapidamente. A água para o mate nunca deverá ser fervida, pois se tornaria pesada, pela perda de oxigênio, transmitindo um sabor diferente ao mateador. O ideal é quando a água apenas chia.
SÓ O CEVADOR PODE MEXER NO MATE A menos que se obtenha licença, só o cevador deve arrumar o mate, considerando-se falta de respeito alguém mexer sem permissão. Mesmo que o topete (barranco) esteja se desmanchando ou qualquer outro problema com o mate, devemos entregá-lo ao enchedor ou cevador. Podemos, isto sim, ao devolver a cuia, avisá-lo da ocorrência. O bom cevador, cada vez que recebe a cuia, antes de enchê-la, dá uma ajeitada na bomba, de modo que renove o fluxo de seiva, demonstrando, assim, seu conhecimento na intimidade com o mate.
NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE Se, ao acabar o mate, sem querer fizeres a bomba "roncar", não te envergonhes. Está tudo bem, ninguém vai te julgar mal-educado. Este negócio de chupar sem fazer barulho vale para Coca-Cola com canudinho, que tu podes até tomar com o dedinho levantado.
NÃO "DURMAS" COM A CUIA NA MÃO Tomar mate solito é um excelente meio de meditar sobre as coisas da vida. Tu mateias sem pressa, matutando, recordando... E, às vezes, te surpreende até imaginando que a cuia não é cuia mas o quente seio moreno daquela chinoca faceira que apareceu no baile do Gaudêncio... Agora, tomar chimarrão numa roda é mui diferente. Aí o fundamental não é meditar e sim integrar-se à roda. Numa roda de chimarrão, tu falas, discutes, ri, xingas, enfim, tu participas de uma comunidade em confraternização. Só que esta tua participaçâo não pode ser levada ao extremo de te fazer esquecer da cuia que está em tua mão. Fala quanto quiseres mas não esqueças de tomar teu mate, que a moçada tá esperando.
NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O 1º MATE Se tu julgas o dono da casa um grosso por preparar o chimarrão e tomar ele próprio o primeiro, saibas que grosso é tu. O pior mate é o primeiro e quem o toma está te prestando um favor.

Mas não da pra comprar uma cuia e uma bomba e sair mateando pelo pampa a fora, é muito importante que se de uma curtida (curada) na dita, pelo bom funcionamento do teu intestino e pela conservação da cuia.
Cura-se uma cuia enchendo-a de erva-mate pura ou misturada com cinza vegetal e água quente. Este pirão deve permanecer por dois ou três dias, sempre úmido, para que fique bem curtida, impregnando o gosto da erva em suas paredes. A Cinza é para dar maior resistência ao porongo. Passando o tempo determinado, retira-se a erva-mate da cuia, raspando com uma colher, para eliminar alguns baraços que tenham ficado. Enxágua-se com água quente e estará curada ou curtida, pronta para entrar em uso. O mate ou cuia se cura cevando, isto é, à medida que vai sendo usada vai dando melhores mates. Há quem goste de colocar o mate (cuia) num cozimento com flores de maçanilha após o curtimento.
Fonte: http://www.paginadogaucho.com.br/chim/


E aí vai um verso que gosto muito e traduz toda a essência do chimarrão!
"CHIMARRÃO Autoria: Glaucus Saraiva Amargo doce que eu sorvo Num beijo em lábios de prata. Tens o perfume da mata Molhada pelo sereno. E a cuia, seio moreno, Que passa de mão em mão Traduz, no meu chimarrão, Em sua simplicidade, A velha hospitalidade Da gente do meu rincão. Trazes à minha lembrança, Neste teu sabor selvagem, A mística beberagem, Do feiticeiro charrua, E o perfil da lança nua, Encravada na coxilha, Apontando firme a trilha, Por onde rolou a história, Empoeirada de glórias, De tradição farroupilha. Em teus últimos arrancos, Ao ronco do teu findar, Ouço um potro a corcovear, Na imensidão deste pampa, E em minha mente se estampa, Reboando nos confins , A voz febril dos clarins, Repinicando: "Avançar"! E então eu fico a pensar, Apertando o lábio, assim, Que o amargo está no fim, E a seiva forte que eu sinto, É o sangue de trinta e cinco, Que volta verde pra mim".
Grande Abraço!

Fogareiro II - A Tradução

Bom, como eu havia dito, o fogareiro é importado, logo as instruções vem em inglês ou espanhol...mas graças ao Babel Fish eu consegui traduzir (mal e porcamente é verdade) e vou disponibilizar por aqui~
Assim que eu usá-lo, postarei as fotos aqui para ficar mais ilustrativo!
La vai:
Enchendo o tanque: Sempre usar e abastecer ao ar livre. Nunca encha o tanque, afrouxe ou remova o tampão do combustível perto da chamas (luzes piloto including), ou as outras fontes de ignição. Com o fogão na superfície nivelada, mova a alavanca vermelha do combustível para o posição de repouso. Verifique se o botão pump esta fechado. Remova o tampão do combustível. Usar um funil ou um dispositivo silling apropriado, encha-o com o combustível limpo, fresco. Não derrube o fogão. Retire o funil e recoloque o tampão do combustível no tanque, no recipiente do combustível. Aperte firmemente. Limpe acima de todo o combustível derramado e disponha em um lugar seguro.
Bombear: Seja certo que a alavanca vermelha do combustível está no posição de repouso. Abra o botão pump da bomba girando completamente. Com o polegar obstruindo o orifício central do botão pump, bombeie aproximadamente 30 cursos cheios. Após, feche o botão pump.
Lighting (acendendo?): A preensão iluminou o fósforo no queimador, gira então a alavanca vermelha do combustível para a posição (clara) elevada. Quando acender o queimador (houver chamas), abra o botão pump uma volta e bombeie completamente 30 vezes. Após, feche o botão pump.
DESLIGAR
Mova a alavanca vermelha do combustível de fora para a elevação diversas vezes. Tranque a alavanca vermelha do combustível no posição de repouso. CUIDADO!!! Se o combustível ou as flamas aparecerem abaixo do queimador, desligue imediatamente a alavanca vermelha do combustível. Permita que o fogão refrigere. Gire o fogão de cabeça para baixo para esvaziar todo o combustível acumulado no queimador e as instruções secas da revisão do wipe a seguir reiluminam o fogão. Ajuste a flama ao calor desejado com a alavanca vermelha do combustível. Bombear adicional pode ser requerido para a saída de calor cheia.
Nota: Nas temperaturas próximas de zero graus, a pasta abaixo de zero do pré-aquecimento pode ser requerida. Coloque uma quantidade generosa de pasta do pré-aquecimento no tampão do queimador abaixo do gerador. Ilumine a pasta. Depois que a pasta é consumida quase, siga as instruções acima do lighting (acendendo).

Espero que seja útil pra mais alguém...

Grande Abraço!

domingo, 17 de agosto de 2008

Fogareiro

E aí moçada!
Dentre os tantos equipamentos úteis em um acampamento, o fogareiro se mostra um dos principais!
Começando por campings selvagens, onde nao tem nehum tipo de estrutura. Uma fogueira nem sempre quebra o galho, em algumas situações não será possível fazer uma (como chuvas) e também, logo de manha, loco de frio nao tem cabimento acender uma fogueira só pra esquentar uma água pra um chá, chimarrãozito ou leite.
Também em campings com alguma estrutura, vale o uso de um fogareiro. Nem todos dispõem de cozinhas coletivas, e no caso aqui do Rio Grande do Sul, dispõem de numeros insuficientes de churrasqueiras!
Fogareiros à gás são os mais encontrados nas lojas do ramo, mas nem sempre se mostram eficientes. Em regiões de muito frio, a chama não é muito quente, podendo demorar muitos minutos para ferver um litro de água. Também o cartucho de gás não se encontra em qualquer buteco, Ainda tem os que restringem o fogareiro ao uso de cartuchos da marca do seu fabricante.

Partimos então para os fogareiros totalflex (hahahaha)! Alimentados por combustível, como benzina ou gasolina, bem mais fáceis de encontrar, tem a chama quente, fervendo um litro de água em poucos minutos. Apresentam grande autonomia, podendo se chegar a 6 horas de uso com meio litro de combustível.
Alguns relatos do pessoal da camping brasil (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36067) dão conta que é um excelente produto. Claro, tudo tem um más nessa vida, e talvez ele possa apresentar desgaste precoce em algumas peças de borracha, como segue o relato do nosso amigo Ivan:
"apesar de ser meio carinho, achei muito bom seu fogareiro, nunca utilizei um multi combustivel, mas vai uma dica, tenho uns amigos que utilizam esse tipo de fogareiro e falam que o melhor combustivel é a benzina, pois queima bem ,não deixa cheiro e não solta fumaça a qual queimaria a panela, alem disso um desses amigos falou que em uma viagem a benzina acabou e ele utilizou gasolina e a mesma ressecou uma peça de borracha, foi o maior perreio pra conseguir a tal peça depois".

Acredito que a dificuldade de encontrar a peça deva-se ao fato de que se trata de um produto importado (pelo menos esse que eu adquiri).

Eis o Guerreiro:
Fogareiro Coleman Dual Fuel Sportster II

Trata-se de um Coleman, marca bem conceituada e muito reomendada!
"Fogareiro de alta pressão, com excelente custo benefício. Funciona com gasolina, benzina ou combustível Coleman. Sistema de bombeamento para pressurizar o compartimento de combustível. Abas em volta da chama para bloquear o vento. Potência de 10,500 BTU. Super resistente. Controle da chama. Opera por até 6 horas com uma única abastecida no tanque (510ml). Acende com fósforo ou esqueiro. Fabricado nos EUA".

Bom, vou testa-lo no carnaval e depois relato a performance, mas ja fica a dica!

Visitem também o blog da nossa amiga Thaís - Vida Camping - http://vidacamping.blogspot.com/

Grande Abraço!

Canivetes Semi Serrilhados Liner Lock

Quando começamos a nos familiarizar com os equipamentos que teríamos que adquirir pra acampar, os canivetes foram o que mais nos chamaram atenção, depois da barraca.

Comecei a pesquisar os modelos e marcas, tendo uma variedade enorme, mas com uma unanimidade: Victorinox. Canivete suiço de altíssima qualidade e performance, normalmente multiutilitário. Dei uma olhada na gama de modelos e todos são muito bacanas.

Mas ainda não tinha me sossegado, pois por mais bonitos e funcionais que sejam os Victorinox, ainda não era o que eu estava procurando, embora nem eu soubesse especificamente.

Resolvi dar uma "banda" pelo Mercado Livre, e foi então que conheci os canivetes táticos!
Pronto! Acabava de descobrir a minha mais nova paixão!

O primeiro que vi foi o MAXAM FIRE FIGHTER - BLACK STEEL
Lâmina negra com ponta estilo espada ninja (tem uma denominação específica, mas não me recordo agora, então vai ninja mesmo)!!!
Fiquei namorando um tempão este canivete, inclusive porque as referencias de compra que eu tinha do ML era péssimas...

Mais alguns passeios pelo ML e então me deparei com o meu xodó: SMITH & WESSON - HOMELAND SECURITY - URBAN TITANIUM CAMO
Fiquei louco!
Fiz e refiz minhas contas, entrei em contato com o vendedor (DODGE.CARVALHO = 100% Garantido. Recomendo) e cometi o crime!

Desde que chegaram, todos os dias eu os tiro de suas caixas e dou uma manuseada.

Recomendo esse site, pra vcs darem uma olhada na grande quantidade de marcas e modelos de canivetes que existem e se apaixonem também!!!
http://www.heinnie.com/Knives/c-1-92/

Assim que aliviarem as contas, aumento a coleção!!!

Grande Abraço!

Começando o Ano Bem

E aí pessoal!

Final de semana passado, fomos pra praia de Salinas, no município de Cidreira/RS acampar. Como não encontramos um camping na "enorme" cidade litorânea, conseguimos um pátio pra acamparmos!
Como camping é quase sinônimo de improviso, acredito que começamos bem!!!

Pra começar, o pátio era bem perto do mar, o que nos propiciou ouvir o barulho do mar durante a noite toda! Iniciei a montagem e em menos de dez minutos estava com tudo pronto!

Como característica das praias aqui do Sul, temos um vento bem forte, o que me obrigou a fixar bem a barraca, evitando que ela ficasse "dançando".


No mas, a cidade não tem muitos atrativos, apenas a plataforma de pesca. Mas o que vale mesmo é a função da barraca.

O único problemas é que devido aos fortes ventos, uma das varetas de sustentação da barraca entortou, mas nada que impeça o seu uso!

Levamos os sacos de dormir e foi o suficente. Nada de colchão inflável ou cobertas...


A sensação de dormir embalado pelo som do mar em conjunto com o barulho de leve dos grilos, e acordar com os bem-te-vis cantando como loucos (acho que pq roubamos o espaço deles), é algo que queremos o máximo de vezes que nos pudermos.
Liberdade, paz e muitas outras sensações nos cativam de tal maneira que se torna mais que uma vontade, torna-se uma necessidade!


Bom, finalmente a estréia aconteceu, não em grande estilo, mas numa boa!
Ah, vou postar depois sobre as cordinhas pra ajudar a gurizada que ta meio perdida, mas ja adianto que não tem mistério!

Grande Abraço a Todos!!!

Equipamento

E aí Moçada!
Bom, estou muito relaxado com o blog, por isso vou começar a postar alguns tópicos sobre os equipamentos que adquiri, e que todo o compista iniciante deve adquirir, pois como diria meu velho pai, um homem prevenido vale por dois!
Começando!

Barraca: COBRA 4
Fabricada pela Trilhas & Rumos, é resistente, tem boa impermeabilidade, é espaçosa (pois cabem até 04 pessoas mas o equipamento), e tem um diferencial => Se algúm brother tiver uma barraca igual, pode-se interliga-las ficando com uma barraca pra 08 pessoas!
Prós => Garantia por toda a vida contra defeitos de fabricação!
A única desvantagem é que pesa 5,2Kg, e a pézito é muito!

Mochilas: T&R Crampom 38L
Muito resistente, confortável e espaçosa. Da pra carregar a tralheira sem problemas, claro que respeitando o limite de carga e distribuição de peso!
Recomendo, pois além de ser ótima para o fim a que se propõe, uso no dia-a-dia! E este é o teste em que ela passa com nota 10, pq se ela aguenta meus livros sem machucar as minhas costas e sem rasgar ou danificar sua estrutura, ta aprovada!
Prós => Garantia por toda a vida contra defeitos de fabricação!
Contras => Nenhum até agora!

Saco de Dormir: VIPER
Fabricado pela Náutika, resiste bem ao frio, mantendo aquecido por toda a madrugada fria aqui do Sul!
Na verdade o uso desse equipamento deve ser condicionado a um isolante térmico ou colchão inflável. Como minha excelentíssima noiva exige o colchão, não posso afirmar nem garantir a eficácia do produto em solo direto!
Sabe-se que os produtos da marca Náutica são amados ou odiados! Existem muitas reclamações sobre alguns produtos, principalmente sobre barracas, mas posso garantir que o saco de dormir Viper cumpre o que se propõe.
Prós => Leve e prático!
Contra => é bem apertado e não é muito confortável, mas quebra um galhão!

Colchão Inflável: NÁUTICA ECLIPSE
É um colchão um pouco pesado pois é de casal, mas garante muito conforto. Além disso é muito resistente. Aconselho comprar uma bomba para inflar, pois tive um experiência desagradável que ja relatei aqui no blog, mas em último caso (pois as bombas são enormes ou muito pesadas) vale encarar no peito e na raça!


Lanterna: Stika da Náutika
Equipamento que não pode faltar, esta lanterna tem uma função importante: além de lanterna é também um lampião. Ilumina tri bem, mas em contrapartida come uma pilha que é uma beleza!
Aconselho a comprar as lanternas de LED, pois elas tem um consumo menor e duram muuuuuito mais!
A Própria Náutika tem uma que é a Stika Micro.
Prós => Além de Lanterna é um Lampião
Contra => Consumo grande de pilhas!

Lanterna: Á Dínamo (LED)
Lanterninha bacana, sem pilhas e bem pequena. Muito prática. Recomedo.

Canivetes: Bom, esse item eu vou fazer um post à parte!




Queria aproveitar pra divulgar um site MUITO BOM, de um amigo, e que vale a pena conhecer, principalmente os campistas iniciantes, mas também os mais calejados!
http://campingtotal.blogspot.com/
Ja virei sócio!

Grande Abraço!

Recarregando As Baterias

Bom, ainda não foi desta vez que conseguimos acampar. Ao invés disso fomos pra um apartamento em Torres/RS, uma praia linda e com muitas atrações pra quem gosta de ecoturismo. Aproveitamos pra conhecer os campings da região e decidimos passar os reveillon acampando por lá.



Vale a pena conhecer Torres mesmo que tu não queira ir pra balada. Só o visual paga a viagem. Ainda tem os passeios pra ilha dos lobos que é uma peculiaridade muito legal de Torres, além dos restaurantes com as especialidades em frutos do mar, e os morros.



Tirei essas fotos neste feriado. A primeira é da vista do apartamento onde ficamos. As outras são do morro das furnas.



Grande Abraço.





Mais Roteiros

Outro lugar lindo pra conhecer acampando é São Francisco de Paula/RS, mais conhecido por São Chico! Além da paisagem, que deve estar linda nesse inverno, tem toda o sumo da cultura gaúcha.
Estamos fortemente inclinados a conhecer estas lindas paisagens, ficando eu receoso somente por um detalhe: As malditas lendas e histórias de bruxas e lobisomens...
Se tem uma coisa que eu detesto é assombração, do tipo que for.
Começando:
Assombração: Na fazenda de Seu Severino, nas proximidades de Várzea de Contendas, em Tainhas, distrito de São Francisco de Paula, ouvia-se, à noite, nos galpões, orneadas de "burro choro"; nas casas, choro de crianças, onda não havia crianças, galinhas dentro de bacias d'água batendo asas; nos pátios, ruídos de porcos virando pedras, trotear de cavalos e batidas das varas das porteiras, como se cada uma delas fossem abertas e soltas, individualmente. Ao se verificar a origem dos barulhos, nada havia. Alguns achavam que eram "tesouros" enterrados por moradores antigos. Outros, diziam ser barulhos provenientes das "balastracas" (dinheiro), facas, garfos, colheres, espingardas, prata e ouro enterrados. Acreditavam que, quem encontrasse os tesouros, teria que mudar-se, porque não teria mais tranqüilidade. Contudo, nenhum tesouro foi encontrado.
A Aparição: Tio Horácio e Sr. Antônio foram fazer uma roça na localidade de Padilha Velha. João do Mato alertou-os para que não a fizessem no terreno em que existiu uma velha, assim como não deveriam, lá pernoitar, pois, à noite, aparecia uma mulher vagando, com velas na mão. Fazendo pouco caso da estória, decidiram pernoitar na casa. Uma certa hora, acordaram com um enorme clarão, e ouviram três gemidos. Levantaram muito assustados, ouviram também ruído de mato sendo derrubado. Correram para ver o que estava acontecendo e nada avistaram. Não havia nem vento. Ao amanhecer, pegaram suas coisas e foram embora. Nunca retornaram ao local, assim como ninguém mais teve coragem de fazer o mesmo, ficando a casa totalmente abandonada.
Bruxas: Noite de lua cheia. Gaúchos galopavam, tranqüilos por entre as coxilhas tropeando o gado. Em certo momento, resolveram parar para descanso, pois haviam feito um longo trajeto sobre o lombo dos cavalos, que suados, mal conseguiam continuar. Então, dois amigos recostaram-se próximo à fogueira, relembrando as aventuras já vividas. De repente, cochilaram e o gado começou a espalhar-se pelo campo. Ao acordarem, olharam para o céu e viram perto da lua, velhas montadas em vassouras. Amedrontados, montaram em seus cavalos, e, galopando, seguiram até uma casa, onde o dono, percebendo o pavor em seus rostos, convidou-os a entrar. Estando mais calmos, contaram o ocorrido. O velho escutou e disse-lhesque essas aparições eram de mulheres que pertenciam a grupos de bruxarias terríveis. Contudo, se as pessoas carregassem alho e cebola consigo, não haveria a interferência malévola destas mulheres.
O Lobisomem I: Dona Rita conta que, quando garota, residia em uma fazenda, onde era costume as famílias reunirem-se à noite para conversar e contar "casos", ao redor de uma fogueira, feita nas ¨cozinhas de chão¨. Numa destas noites, seu pai falou que um homem transformava-se em lobisomem, nas sextas-feiras enluaradas. Passava o dia agitado, e, à noite, espojava-se na cama de algum animal, adquirindo suas características. Num lugar não muito longe da casa, havia um lagoão, e, ao passar por ali, certa noite, seu pai foi acompanhado por um enorme cão (lobisomem). Sua montaria ficou assustadíssima, assim como ele. Quando o lagoão terminou, a criatura não mais o acompanhou. Na época, o fato passou a ser contado a todos os moradores da região, que por medo, passaram a evitar aquele lugar à noite.
A Noiva: Esta lenda conta que uma noiva iria se casar, por obrigação, sem possuir laços afetivos com o noivo. Quando resolveu expor a situação ao noivo, este ao desmarcar o compromisso, rogou-lhe uma praga, dizendo que jamais iria se casar e que morreria afogada. Na data em que ocorreria o matrimônio, a moça colocou seu vestido e dirigiu-se ao rio, onde havia um poço para abastecimento de água para a família, escorregou caindo dentro dele e vindo a falecer. Passando algum tempo um pescador, que estava no local viu a imagem da noiva.
A Praga da Viúva: Em uma localidade haviam duas famílias. Numa delas existia uma viúva. As duas famílias tinham plantação de trigo, sendo a da viúva mais exuberante e promissora. Na época da colheita, a família visinha pôs fogo na plantação que se salientava. Enfurecida a viúva rogou-lhes a praga: "Quando vocês morrerem, a terra não há de lhes comer e vocês terão chifres iguais aos do diabo". Passados alguns anos, a visinha da viúva faleceu, sendo enterrada por seus familiares com todo cuidado. No dia seguinte, os parentes foram ao cemitério e viram que o corpo morto estava sobre a terra. Apavorados, fizeram uma cobertura especial em sua lápide. Com o passar do tempo, a prega foi se concretizando: nasceram chifres na cabeça da falecida, os quais eram cortados de ano em ano, para não ficarem expostos sobre a terra.
O Gritador I: Era um jovem muito maldoso que gostava de judiar dos animais. Era possuidor de um cavalo, no qual andava o dia inteiro, em disparada. Não o tratava como devia, nem ao menos dava-lhe água. Á noite deixava o pobre animal preso com uma corda curta, impedindo-o de escapar. Sua mãe, vendo o animal ser surrado e maltratado, o que em pouco tempo o levaria à morte, esperou que seu filho dormisse e foi cuidar do cavalo. Após dar-lhe comida e água soltou a corda, permitindo desta forma, a sua fuga. No outro dia, quando o jovem acordou, procurou o animal, não o encontrando. Ao descobrir o que havia ocorrido, amarrou sua mãe, encilhou-a e montou, esporeando-a de tal forma que a fez chorar de dor. A mãe rogou uma praga ao filho: ele haveria de gritar de dor, mesmo após a morte. Na mesma noite em que o homem morreu, todos os moradores dos arredores ouviram gritos vindos dos abismos. Até hoje, dizem que nos Abismos do Macaco Branco, divisa com o IBAMA, em noites de lua cheia, ouve-se gritos inexplicáveis, como se alguém estivesse com uma dor insuportável.
O Rancho Mal Assombrado: Um senhor gostava muito de cavalgar pelos campos. Certo dia, depois de cavalgar a tarde toda, quando o sol já estava se escondendo, avistou um rancho de beira de estrada e decidiu fazer ali sua pousada. Acomodou-se, fez fogo e começou a assar uma carne. Então ouviu uma voz e gemidos que vinham do sótão. As vozes diziam: " Vou cair, vou cair"... O homem muito acostumado a acampar, não ligou e continuou a fazer seu churrasquinho. Referiu-se ainda às vozes: " Quer cair, caia". Então, caiu lá de cima, uma coisa parecida com uma bruaca, que em seguida, se transformou em um homem enorme. Sentando-se ao lado do cavaleiro, espetou um sapo que trazia no bolso, começando a assá-lo. O Cavaleiro disse: " Pode assar no meu braseiro, mas não encoste no meu churrasco". O enorme homem olhou para o cavaleiro e falou: " Você é um homem corajoso, por isso, quero que arranque aquela pedra e fique com o ouro, lá existente". Dito isto, um forte vento começou a soprar e ele sumiu. O Cavaleiro arrancou a pedra e, para sua surpresa, lá estava uma panelinha cheia de ouro. Ficou bilionário. A partir de então, passou a acreditar em assombração. Esse fato aconteceu em uma das muitas fazendas que existem, até hoje, em São Francisco de Paula, para o lado de Contendas.
Ta louco....
Talvez no verão a paisagem seja mais encorajante...

O Gritador - Parte1


O Gritador - Parte 2

Roteiros

Estavamos pesquisando lugares pra acampar, aqui mesmo no nosso Pampa Gaúcho. Tem muitos lugares interessantes, que fazem parte da história do nosso povo, e que ainda tem muita coisa para mostrar.
Tem a história das Missões, índios Tupi-Guaranis, que é linda e reproduzo um pouco aqui:
"A ocupação do território que hoje conhecemos como Rio Grande do Sul, remonta aproximadamente ao ano 10.000 antes da era cristã, no final da grande glaciação, quando animais gigantes sobreviviam da escassa alimentação do ambiente desértico e extremamente frio. Os primeiros homens a pisar neste solo, vieram da Ásia em intermináveis peregrinações que passavam pelo norte e o centro do imenso continente americano. Pequenos grupos, que sobreviviam da caça, da pesca e da coleta imprimiram sua marca nos abrigos rochosos da borda do Planalto e na confluência dos arroios do Rio Uruguai - entre eles o rio Ijui - disputando palmo a palmo a alimentação com os animais e consolidando as primeiras tradições paleoindígenas do Rio Grande do Sul. De 4 a 2 mil anos antes da era cristã, um longo período de transformações climáticas foi definindo o surgimento de novos grupos humanos e o desaparecimento de algumas espécies animais. A umidade e a temperatura atingiram seu grau máximo, criando uma paisagem tropical úmida. As geleiras derreteram e os rios passaram a ser caudalosos, os mares se elevaram chegando até as lagoas. A floresta subtropical invadiu os campos e os pinheirais se retraíram às partes mais altas do Planalto. Com a vegetação e alimentação farta, os grupos se expandiram e passaram a ocupar todo o território que abrange o cone sul.
É do final deste período, mais ou menos à 5 milênios que os Tupi Guarani saíram da Amazônia Peruana em direção ao Vale do Mamoré, dando início ao ciclo das maiores peregrinações que se tem conhecimento na história do nosso continente. Em 500 AC, impulsionados pela agricultura semi-nômade, pela canoagem, pela índole guerreira e principalmente pela busca do Ivy Mara Ey - a Terra sem Males, uma parte dos Guarani desceram o rio Madeira e ocuparam a Amazônia brasileira, outros seguiram o rumo do Jiparaná, povoando a Bacia do Prata, para, em seqüência povoar o litoral Atlântico, até fechar o circulo e recontatar, no século 17, seus parentes na Amazônia.
Na área do atual Rio Grande do Sul, os guaranis ocuparam as terras férteis do rio Uruguai até o litoral, impondo aos outros grupos existentes, sua cultura e seu modo de ser. Viviam em aldeias coletivas, eram horticultores, conheciam a cerâmica e a pedra polida. Desenvolveram a plantação de muitos vegetais nativos - comestíveis e medicinais- nas suas roças em meio à floresta.
Entre as contribuições que legaram para o povo gaúcho, estão os termos lingüisticos, entre eles os nomes de rios, localidades e da fauna e flora; o folclore com suas lendas, cantos e brincadeiras; o cultivo de inúmeras plantas; alguns hábitos alimentares como o churrasco e o chimarrão; os caminhos que deram origens as atuais estradas, etc.
Foi junto à estas comunidades indígenas, que os jesuítas desenvolveram o projeto da conquista espiritual, a serviço da Coroa espanhola. As Missões Jesuíticas representaram uma das formas de colonização na América, com a dupla função de assegurar territórios conquistados e catequizar os povos nativos. Para tanto, foi fundada a Província Jesuítica do Paraguai, estruturando maneiras peculiares de apropriação rural e urbana, através de um sistema social cooperativo que desenvolveu-se durante o século XVII e meados do século XVIII em uma vasta área hoje pertencente ao Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No período de pleno desenvolvimento foi criada uma rede com mais de 30 povoados, além de estâncias, ervais, invernadas, etc. Todas as estruturas eram interligadas por estradas, formando uma complexa malha viária, com as mais diversas funções.
O encontro de duas culturas diferenciadas, a guarani e a européia, deu origem a um novo modo de ser, o missioneiro, desenvolvido com base em uma rígida organização social e econômica que os destacou no contexto colonial. A originalidade da cultura guarani, alicerçada no solidarismo e reciprocidade encontrou nas inovações técnicas trazidas da Europa, como a escrita, imprensa, metalurgia, arte e arquitetura barroca, as condições ideais para o grande desenvolvimento alcançado.
As disputas e interesses políticos entre Portugal e Espanha determinaram as guerras Guaraníticas (1754-1756), a expulsão dos jesuítas da América (1767-68) e a conseqüente decadência das Missões. Os índios missioneiros, revoltados com as ações das cortes ibéricas e sem o apoio dos padres jesuítas, aos poucos abandonaram os povoados dispersando-se pelo território platino. E a floresta tomou as cidades abandonadas, e toda a experiência desenvolvida em 150 anos ruiu junto às paredes de pedra e barro.
O Caminho das Missões Jesuítico-Guarani, propõe uma jornada de auto conhecimento e de contato com a realidade do passado missioneiro, percorrendo parte das antigas estradas dos jesuítas e guaranis. E mais que tudo, propicia uma integração com o atual povo das Missões, que encanta por sua hospitalidade, autenticidade e solidariedade, fazendo desta peregrinação um motivo muito forte para tornar possível a busca da "Terra Sem Males" em um sonho realizável no interior de cada um".
O Caminho das Missões é um roteiro de caminhadas pelas antigas estradas missioneiras que ligavam as Reduções Jesuítico-Guarani. O percurso parte do município de São Borja, local da 1ª Redução Jesuítica dos 7 Povos das Missões e terra dos Presidentes, passando por várias comunidades, fazendas, estâncias, sempre próximo ao rio Uruguai, divisa com a Argentina. O trajeto segue pelo município de Garruchos que possui uma natureza exuberante. Ao longo do trajeto estão três Patrimônios nacionais: Sítios arqueológicos de São Nicolau (no município de São Nicolau), São Lourenço (em São Luiz Gonzaga) e São João Batista (em Entre-Ijuis), e um Patrimônio da Humanidade, São Miguel Arcanjo no município de São Miguel das Missões, além de dezenas de outros atrativos culturais e naturais. A chegada se dá sempre em Santo Ângelo em frente a Catedral Angelopolitana.
http://www.caminhodasmissoes.com.br/
Sei que ficou um pouco extenso, mas é muito interessante e mais do que ler, vale a pena conhecer.
Nós não estamos ganhando nada com estas referências, apenas a divulgação dos atrativos naturais e da bela hístória do Povo Gaúcho.
Seria um ótimo começo!




O Acampamento Encantado

Eu gostaria de começar este post relatando como teria sido bom a nossa primeira experiência em um camping, mas como ja diz o título do post: parece que este é o "Acampamento Encantado"!
Sempre que decidimos acampar, acontece alguma coisa e temos que adiar a nossa estréia!
Mas tudo bem, agora em julho ninguém nos segura.
Vamos as novidades:
Compramos dois sacos de dormir da náutika (Viper), depois de termos conversado com amigos da comunidade Camping Brasil do Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36067). Pensávamos em levar cobertas pra usar com o colchão que ja havíamos comprado, mas percebemos que teríamos que carregar um grande volume, pois cobertores além de pesados, são em geral, grandes. Mais uma vez fomos as pesquisas nos sites que vendem esses artigos e encontramos esse modelo que atende as nossas necessidades, pois ele mantém a temperatura do corpo até 5°C, o que é o ideal visto que não pretendemos escalar o himalaia ou o K9 (pelo menos ainda!).
Grande Abraço aos Amigos!


Acessem também outros blogs sobre iniciantes e veteranos em camping :
http://www.atrapalhadosnoacampamento.blogspot.com/
http://rebunazona.blogger.com.br/
http://www.ocampista.com.br/

No Peito e Na Raça

Neste fim de semana fizemos mais um investimento no nosso novo "estilo de vida" Estavamos a pensar o que era necessário pra que nós fossemos acampar o mais rápido possível e chegamos a conclusão que além da barraca, precisavamos de um colchão (para ter o mínimo de conforto) e um lampião e lanterna! Entramos em outro site bem famoso na internet e encontramos um colchão que era bem o que precisávamos (questão de preço!!!) e ainda uma lanterna que pode servir de lampião também! Após alguns percalços, chegou a tão esperada encomenda! Desembrulhamos e fomos testar os equipamentos. A lanterna é espetacular, pequena, leve e bem bonita! Já o colchão.... Ao tirá-lo da caixa deu pra sentir o "peso" da surpresa: 2,9kg. Somado a outros materiais necessários, a mochila vai ficar bem pesadinha! Então demos início a segunda parte da empreitada: O enchimento do colchão! Este tipo de material deve sempre ser associado ao inflador ou fole, que é um equipamento muito útil. Inventei de "assoprar"... meu Deus! Se arrependimento matasse! Credo, acho que valeu por muitos dias de academia, pois fiquei umas duas horas assoprando pra dentro do colchão até que ele adiquirisse a forma e a densidade adequada! Que mão de obra... e agora quem disse que eu tenho coragem de esvasiá-lo?! Heheheeh... Bom, acho que agora temos o mínimo pra acampar: a barraca, um colchão inflável e uma lanterna/lampião! Estamos muito anciosos para estrear "todo" o material no nosso primeiro acampamento! Quero aproveitar e agradecer as visitas e os comentários dos amigos das comunidades do orkut que em muito tem nos norteado e ajudado nessa nossa empreitada! Muito Obrigado!